QUANDO O PÂNICO VIRA DOENÇA
A síndrome do pânico já atinge cerca de seis milhões de pessoas só no Brasil. Ela é caracterizada por sentimentos de medo e a ansiedade extremos, acompanhados de taquicardia, mal-estar e outros problemas físicos, que aparecem sem um motivo aparente. Por ter sinais e sintomas parecidos com outras doenças, muitas vezes o transtorno do pânico só é diagnosticado após o paciente passar por consultas com diferentes especialistas e realizar vários exames. Saiba como a síndrome do pânico é diagnosticada e qual deve ser seu tratamento.
SINAIS E SINTOMAS DA SÍNDROME DO PÂNICO
Quem sofre da síndrome do pânico tem surtos repentinos, conhecidos também como crises de pânico, em qualquer hora e lugar. A pessoa pode sofrer vários ataques durante o dia ou alguns ao longo do ano, e apresenta, ao mesmo tempo, pelo menos quatro dos sintomas abaixo:
- Medo extremo de morrer ou enlouquecer;
- Ondas de calor ou frio;
- Formigamento ou dormência nos membros;
- Dor ou desconforto no peito;
- Náusea ou distúrbio gastrointestinal;
- Falta de ar;
- Vertigem;
- Sudoreses;
- Transtorno de personalidade;
- Taquicardia;
- Insônia ou sono excessivo.
QUEM PODE DESENVOLVER A SÍNDROME DO PÂNICO?
O transtorno do pânico tem como causa o desequilíbrio químico dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina, respectivamente, substâncias do cérebro que influenciam no humor e excitação física. O distúrbio pode ser desencadeado por situações estressantes, traumas psicológicos, entre outros fatores, e também está relacionado às características da personalidade.
Não há uma causa específica para a síndrome do pânico, mas há indícios que fatores genéticos têm influência. Cerca de 35% das pessoas que têm parentes de primeiro grau com síndrome do pânico desenvolvem a doença também. 70% dos casos começam a se manifestar entre 20 e 35 anos e 71% dos pacientes são mulheres.
COMO TRATAR A SÍNDROME DO PÂNICO
O tratamento da síndrome do pânico deve combinar sessões de psicoterapia e acompanhamento médico. O psiquiatra irá receitar medicamentos para equilibrar os neurotransmissores e a psicoterapia permite que a pessoa enfrente as dificuldades que limitam as atividades normais, causadas pelo transtorno.
REFERÊNCIAS
https://www.einstein.br/pages/doenca.aspx?eid=114 – acessado em 20/01/2020
http://www.scielo.br/pdf/rprs/v31n2/v31n2a02 – acessado em 20/01/2020